É digno de um estudo sociológico o
atual momento do Estado. Mercê de interesses inconfessáveis o Amapá se vê
mergulhado num lamaçal de fofocas e disse-me-disse travestidos de informações.
Tudo funciona ao sabor da tentativa de desestabilizar o governo numa prática
que une diversas correntes. Algumas até já estiveram do lado do PSB.
É fácil perceber isso nos diversos
veículos da mídia onde se abrigam adversários que resolveram caminhar juntos, desde
que o alvo principal seja o governo.
Nesse grupo estão antigos
colaboradores insatisfeitos por vários motivos. Alguns se envolveram em fatos
poucos republicanos e hoje exercitam a divulgação de inverdades numa espécie de
vendeta.
Outros porque acreditavam que o
PSB nunca mais voltaria ao poder. E por conta desse equívoco se atiraram em
projetos malogrados. A derrota os fez ferrenhos inimigos da administração. Eles
se imaginavam no poder e de repente caíram em si.
Em Macapá semanalmente há mentiras
em pauta. Podem-se elencar fatos como a compra da casa do senador Capiberibe,
as contas do governador Camilo, o depoimento de Camilo em Brasília etc. Tudo é
feito no sentido de confundir a população.
Enquanto é assacada toda sorte de
inverdades contra os socialistas, alguns políticos trafegam incólumes mesmo que
sejam alvos de denuncias em processos que estão no fundo das gavetas da
justiça.
Pouco se vê nos meios de
comunicação perguntas sobre os processos que o prefeito responde. Ou sobre o
duodécimo da Assembleia Legislativa.
Na verdade há diversos fatores por
trás de tudo isso. Vão desde a saudade da época da “harmonia”, quando ser corrupto
dava status, até a tentativa de esconder os avanços que o Amapá vem
experimentando, mesmo que o PSB tenha assumido um Estado em condição falimentar,
por conta da roubalheira que se estabeleceu no governo anterior.
Já vimos esse filme antes. No
governo João Capiberibe foi deflagrada uma campanha difamatória que atrapalhou
a gestão nos primeiros anos. Depois das dificuldades iniciais Capiberibe
arrancou para realizar uma administração que até hoje é lembrada como exemplo
de desenvolvimento.
Com Camilo não será diferente. O
povo começa perceber que os problemas estão sendo equacionados um a um. As
medidas que estão sendo tomadas terão reflexos positivos muito brevemente.
Nem toda essa sórdida campanha dos
adversários será suficiente para atrapalhar nossa arrancada para o
desenvolvimento.