Estádio Glicério Marques vai passar por vistoria para ser liberado para o jogo da Copa do Brasil. Corpo de Bombeiros vai verificar as condições de segurança do municipal. O laudo será enviado a CBF. Se a Confederação pudesse mandar alguém para vistoriar o Glicerão dificilmente o estádio seria liberado. ##### Vitor Jaime viaja hoje a Belém onde pretende contratar no mínimo três reforços para o Trem. Segundo o próprio treinador a apresentação está mantida para o próximo sábado. Pelo menos os jogadores locais estarão se apresentando. ##### O Santos foi o segundo clube a se inscrever para o campeonato Sub-20. Ao contrário do que aconteceu no ano passado o Sub-20 de 2011 será disputado somente por clubes do futebol profissional. ##### Enquanto o Flamengo confirma Ronaldinho Gaúcho o Botafogo está quase perdendo Leandro Guerreiro. O volante está indo para o Cruzeiro a pedido do técnico Cuca, que trabalhou com ele no próprio alvinegro. Resta saber se a diretoria vai anunciar alguém para o lugar de Leandro. ##### Através da companheira Pérola recebo aqui na redação da Gazeta um abraço do meu amigo Álvaro, antigo goleiro do São José nos melhores tempos do tricolor. Álvaro é sobrinho do saudoso Humberto Santos e além de goleiro foi um excelente tenista. Retribuo aqui o cumprimento. ##### A TV da Federação Paulista transmitirá o jogo entre Oratório e Vitória das Tabocas direto do estádio Nicolau Alayon (São Paulo). O site da FPF é www.futebolpaulista.com.br e o link da transmissão estará disponível na home do endereço as 14hs00. ##### Amanhã eu volto.
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
AINDA VAI DEMORAR
Começo de ano e as dúvidas continuam assaltando a todos nós que vivemos nos meios esportivos. Será que teremos uma temporada melhor em 2011. Os indicativos não são dos melhores. Largamos mal como sempre com a desclassificação do Oratório na Copa São Paulo. Ainda estamos longe de ter uma equipe em condições de enfrentar essa competição com boas perspectivas. Portanto o desempenho do bicolor está dentro da normalidade.
Seguindo em frente vem aí a Copa do Brasil. O Trem até que está querendo montar uma boa equipe. Porém creio que não iremos muito longe. E não é questão de pessimismo. O Náutico, adversário do Trem, estréia neste fim de semana no campeonato pernambucano. Estará embalado quando chegar o jogo contra o Trem.
Pode ser que o rubro-negro até dificulte para o Timbu. Mas sejamos realistas. Se houver o segundo jogo no Recife dificilmente nosso representante seguirá na competição. Depois disso chegará o momento em que a FAF anunciará a realização do campeonato de profissionais. No ano passado, com toda boa vontade, só pudemos ter um torneio meia boca a guisa de campeonato. Os clubes se meteram numa travanca que foi adiando a competição a ponto dela ficar por um triz.
Na verdade interesses políticos quase deixam o torcedor sem futebol. Não acredito que isso venha a se repetir. Mas não vai ser fácil. Continuamos padecendo com a falta de pelo menos um estádio em boas condições. O Zerão e o Glicério Marques sofrem exatamente o mesmo impasse. No estádio do meio do mundo as obras de reforma começaram nos muros e no gramado. O serviço parou por aí. E já faz tempo.
No municipal está acontecendo a mesma coisa. A Prefeitura começou a reforma e parou. Portanto não temos um estádio que preste. Isso tira a vontade do torcedor de comparecer. Quem vai ao campo o faz mais para rever os amigos e bater papo. Ver futebol com aquela iluminação é quase impossível.
Suponhamos que todos os filados resolvam jogar o campeonato de profissionais. É lógico que o governo vai ajudar. Mas os dirigentes têm que raciocinar que as coisas mudaram. Não será como receber dinheiro a fundo perdido.
São tantas as dificuldades que não vejo como ser otimista quanto à temporada 2011. Pode ser que este ano seja o começo da volta aos bons tempos. Porém ainda vai demorar muito até que a gente volte a ter orgulho do futebol local.
EM BUSCA DE REFORÇOS
Judoca amapaense quer continuar brilhando em 2011
Amapaense da cidade de Santana, Márcio Roberto Gomes de Oliveira, doze anos, judoca faixa alaranjada da classe sub 13 categoria super ligeiro, começou no projeto social Ronildo Nobre. Motivado por um amigo que já treinava no projeto, Marcio, que vem de uma família humilde do município portuário, até então nunca teve condições de sair de sua cidade natal e tampouco teve recursos para pagar uma academia de judô.
O projeto social de Ronildo Nobre resgatou esse garoto do risco social e ele hoje já coleciona medalhas e viaja para todas as partes do Brasil e também para o exterior, para defender o seu estado nas competições de judô. Seu técnico é Ronildo Nobre e seu preparador físico é Ronan Nobre.
Principais Títulos: Campeão Brasileiro Regional, Vice-Campeão Brasileiro e Campeão Sul americano.
JG - Sagrar-se campeão Sul-americano e Vice-campeão Brasileiro este ano é uma conquista para poucos. Conte-nos como foi sua emoção nessas conquistas.
Márcio: Foi uma emoção muito grande, que nem consigo descrever. Ver faixa no clube e na escola enfatizando minhas conquistas me fez acreditar que eu posso tudo. Basta querer, acreditar em mim e em Deus.
JG - Assim como o Sávio, sabemos que a distância de sua casa para os locais onde normalmente são realizadas as competições nacionais encarece demais para se manter no esporte. Quais foram suas dificuldades e como você conseguiu superar o desafio de prospectar verba para poder participar das competições?
Márcio: Infelizmente não tenho apoio. Só os amigos do sensei e os próprios atletas do clube que fazer uma coleta para que possa viajar e representar meu estado.
JG - E o que você está achando do fato de poder conhecer novos lugares quando sai para competir?
Márcio: É maravilhoso. Nunca pensei que poderia conhecer tantos Estados e viajar para fora do país. O judô me deu tudo isso e dará muito mais. Só depende de mim e principalmente de Deus.
JG - Como é sua preparação para as competições?
Márcio: Muito forte. Quando se trata de treinamento o sensei é muito rígido. Tentei amenizar isso o convidando para ser meu padrinho e "quebrei a cara". Ele me faz treinar duas vezes mais forte. Sorte minha, pois os resultados começam a aparecer.
JG - E na escola, está tendo o mesmo desempenho das competições?
Márcio: Quando o Sávio me falou dessa pergunta, fiquei torcendo para que ela não fosse feita para mim, pois não estou indo muito bem na escola e o sensei não me deixou fazer o exame de faixa por esse motivo. Mas prometo que na próxima entrevista estarei bem melhor, senão continuarei na faixa laranja.
JG - Depois de todos os resultados positivos deste ano, quais seus objetivos com o judô no futuro?
Márcio: O sensei acredita que eu possa um dia estar nas Olimpíadas representando meu país. Eu vou correr atrás desse sonho com todas as minhas forças, pois é um sonho nosso.
JG - Para encerrarmos nosso “Uchikomi”, por favor, deixe uma mensagem para os judocas.
Márcio: Nunca diga: Não conseguirei. DIga: Tentarei até o fim.
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