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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

REFERÊNCIAS DA LATERAL



É uma posição onde atuam jogadores que precisam ter excelente preparo físico. Jogar nas laterais exige constante movimentação. No futebol brasileiro temos muitas referências na arte de jogar pelas laterais do campo. Tive o privilégio de ver Carlos Alberto Torres com a camisa do Botafogo no campeonato carioca de 71. O capitão da Copa do México era uma máquina no lado direito da defesa.
Outro grande foi Marinho Chagas, que jogou no próprio Botafogo e no Cosmos. Júnior, que hoje comenta jogos na televisão, também tem seu nome escrito na história do futebol brasileiro. Contudo não importa o que digam seus detratores, Roberto Carlos ainda é o melhor jogador do momento na posição. Ele está voando no Brasileirão.
Vendo-o atuar nas últimas partidas do Corinthians pensei sobre como ele seria útil na seleção que foi à África do Sul. É claro que depois da Copa da Alemanha sobreveio o estigma pelo gol de Henry. Aquilo foi um descuido.
No futebol amapaense também tivemos grandes laterais. Não me canso de dizer que Domingos foi o melhor que eu vi. No CEA ele ditava o ritmo e dava canseira nos atacantes mesmo não sendo um velocista.
No São José da década de 70 havia Antoninho Costa. Porém não se pode falar em laterais sem citar Aldo do Espírito Santo Silva. Quando esse meu amigo saiu do Macapá para o Paysandu ninguém imaginava que ele chegaria aonde chegou. Aldo só não foi convocado porque sofreu uma grave lesão.
Ainda no futebol local os irmãos Neivaldo e Nerivaldo são exemplos de competência. Mais atrás Penafort foi o grande nome da posição. Porém na década de 80 surgiu um lateral direito que encantou os torcedores com suas arrancadas mortais. Zé Preta jogou na maioria dos clubes do Amapá.
Sempre que chamado por alguma agremiação Zé Preta assumia a titularidade. Os dirigentes de então se lembram dele como um grande jogador. Eu quero me juntar aos seus admiradores para dizer que o futebol acabou, mas ficou a humildade e o bom caráter que ele mantém. Sei que hoje as dificuldades são grandes. Tomara que aqueles que trabalharam com esse atleta, lembrem de ajudar. Principalmente agora, quando ele já não pode mais repetir as grandes jogadas e enfrenta as dificuldades da vida.

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